O Palácio Itamaraty e o novo bloco de escritórios, de 8 andares, representaram a oportunidade para a formação de um acervo com exemplos do que de melhor se realizou na arte brasileira, desde o barroco até a atualidade.
Destacam-se, nesse conjunto, as obras de arte integradas à estrutura.
Algumas, como os pisos e murais de Athos Bulcão e Sérgio Camargo, enriquecem os ambientes com jogos sutis de padrões e relevos.
Outras, como o Meteoro, de Bruno Giorgi, o Canto da Noite, de Maria Martins, a Revoada de Pássaros de Pedro Correia de Araújo e o Ponto de Encontro, de Mary Vieira, destacam-se nos grandes espaços e jardins criados por Niemeyer e Burle Marx.
Muitos artistas realizaram, para o Itamaraty, obras de grande importância dentro de sua produção, como, por exemplo, o políptico especialmente criado para o Palácio por Fayga Ostrower. No caso de Bruno Giorgi, pode-se inclusive considerar o Meteoro como o início de uma nova fase em sua evolução artística, marcada por formas mais abstratas e a descoberta das possibilidades do mármore.
Além das encomendas, o Itamaraty instituiu com a Bienal de São Paulo um prêmio de aquisição que contemplou cerca de 50 artistas.
Fotos: Acervo Milton Ramos
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